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Conseguro 2025 transforma o setor

Tempo de leitura: 6 minutos

O setor de seguros brasileiro viveu um momento de renovação profunda, impulsionado pela realização da Conseguro 2025. Promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o evento ocorreu em São Paulo, nesta terça-feira (27), e se consolidou como um marco decisivo na história do mercado segurador nacional.

A cada edição, a Conseguro reforça seu papel de catalisadora de ideias, políticas públicas e soluções inovadoras. Em 2025, ela foi além: convidou o país a repensar o papel social dos seguros, sua conexão com o meio ambiente e a urgência de educar financeiramente a população. Além disso, o evento concentrou especialistas, autoridades, líderes empresariais e pensadores internacionais para debater as tendências que definem o futuro dos seguros no Brasil e no mundo.

A Conseguro 2025 representa a visão de futuro que guia os painéis, debates e articulações promovidos ao longo desta jornada. Nesse sentido, o mercado, tradicionalmente conservador, agora caminha com passos largos rumo à inovação, sustentabilidade e inclusão. O encontro não se limitou a apresentar soluções; ele propôs transformações reais e duradouras.

Tecnologia e segurança jurídica em convergência

Logo na abertura da Conseguro 2025, o tom é dado pela presença de David Roberts, da Global Inspiration Goals, especialista em disrupção e transformação digital. Sua palestra provocou reflexões sobre a necessidade urgente de adaptação das seguradoras a um mundo movido por inteligência artificial, automação e big data.

Os produtos precisam ser mais ágeis, personalizados e acessíveis. Do mesmo modo, as seguradoras que não se adaptarem à nova lógica digital se tornarão obsoletas rapidamente. Nesse cenário, o evento mostra como a transformação tecnológica não é mais opcional, mas essencial à sobrevivência e à competitividade.

Logo em seguida, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux falou com firmeza sobre o papel do Judiciário na construção de um ambiente de negócios seguro. Para o ministro Fux, segurança jurídica não é apenas um pilar do Estado de Direito, mas um ativo indispensável para atrair investimentos ao setor segurador.

O Brasil, ao oferecer estabilidade regulatória, previsibilidade judicial e respeito aos contratos, cria condições favoráveis à expansão do mercado. Ao passo que, sua fala recebeu apoio de diversos participantes, especialmente frente às recentes inseguranças enfrentadas por investidores do setor de saúde suplementar e previdência privada. A convergência entre inovação tecnológica e segurança jurídica passa a ser o eixo de transformação do setor.

Sustentabilidade como estratégia e urgência

A transição climática dominou os painéis da tarde. Sobretudo, especialistas brasileiros e internacionais compartilharam dados alarmantes sobre os impactos das mudanças climáticas na sinistralidade dos seguros. Eventos extremos — como enchentes, secas, incêndios e deslizamentos — pressionam o setor a desenvolver produtos mais resilientes, precificados com base em modelos de risco ambiental cada vez mais sofisticados. Em outras palavras, a agenda climática, antes vista como acessória, agora assume papel central.

Os debates foram além da proteção patrimonial. Atualmente, há forte ênfase na função social dos seguros como instrumento de proteção coletiva. Ou seja, quando desastres naturais atingem comunidades vulneráveis, a ausência de cobertura amplia a desigualdade.

A Conseguro 2025 defendeu, com clareza, que o setor deve liderar soluções de mitigação, fomentar obras de infraestrutura resiliente e financiar a transição energética. Surgindo, assim, um consenso: o mercado segurador brasileiro precisa alinhar-se às metas de sustentabilidade da ONU, do Acordo de Paris e do Plano de Transformação Ecológica do governo federal.

Representantes da Susep destacaram o papel do órgão regulador na promoção de normas que incentivem seguros verdes e a precificação responsável. A sustentabilidade, portanto, não se limita a um compromisso ético, mas revela-se uma estratégia inteligente de longo prazo. Porém, o setor só permanecerá relevante se incorporar práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) em sua estrutura. E a Conseguro 2025 apontou caminhos concretos para essa transformação.

Educação financeira e inclusão no centro do debate

Entre os temas que mais mobilizaram o público da Conseguro 2025 está a urgência de ampliar a cultura do seguro no Brasil. Dados apresentados revelaram que grande parte da população ainda desconhece os benefícios dos produtos securitários.

A lacuna educacional compromete o acesso à proteção e expõe milhões de brasileiros a riscos financeiros evitáveis. Diante disso, a CNseg propõe um pacto pela educação financeira, com foco em escolas públicas, universidades e comunidades periféricas. A ideia é inserir no currículo básico noções de proteção, previdência, responsabilidade e planejamento financeiro.

Diversas lideranças reforçaram que a democratização do seguro passa por uma linguagem mais clara, produtos acessíveis e canais de atendimento humanizados. Corretoras e insurtechs são incentivadas a usar tecnologia para chegar a lugares onde o seguro tradicional não chega. Aplicativos, WhatsApp, totens em comunidades e integração com programas sociais são apontados como ferramentas estratégicas para essa missão.

Durante os painéis, também se debateu o papel das lideranças negras, femininas e periféricas na expansão da cultura do seguro. Representatividade e diversidade aparecem como peças-chave para construir confiança e proximidade com populações historicamente excluídas.

O setor de seguros, ainda marcado por estruturas tradicionais, é convidado a rever suas práticas internas e suas narrativas públicas. A Conseguro 2025 quer deixar um legado: o de um mercado mais inclusivo, empático e presente no cotidiano da população.

Conseguro 2025 transforma o setor: o que fica para o futuro

Mais que um evento, a Conseguro 2025 se firma como um ponto de virada. Ela estimula o setor a repensar sua missão, seu alcance e seu papel na sociedade. A presença massiva de autoridades, executivos e lideranças reforça que o seguro ocupa um espaço estratégico na economia brasileira. Sua capacidade de prevenir danos, reparar perdas e fomentar estabilidade torna-se ainda mais relevante num cenário de incertezas globais.

Ao final do encontro, um sentimento comum percorreu os participantes: o de que não há mais tempo para velhas práticas. O futuro exige um setor segurador que inove com responsabilidade, que inclua com intencionalidade e que opere com total comprometimento ético.

A frase-chave — Conseguro 2025 transforma o setor — não é apenas uma síntese, mas um chamado. Ela convida seguradoras, corretores, órgãos reguladores, clientes e toda a sociedade a construir juntos um mercado mais preparado, resiliente e justo.

Enquanto muitos eventos se encerram com promessas e boas intenções, a Conseguro 2025 encerrou com diretrizes práticas, compromissos firmados e metas claras. O Brasil precisa de um setor de seguros que acompanhe suas transformações e que ofereça soluções à altura de seus desafios. E essa jornada começa agora, com decisões tomadas, ideias consolidadas e um novo horizonte traçado.

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