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Desempenho do mercado segurador 2025

O primeiro trimestre de 2025 revelou um cenário de resiliência e dinamismo no mercado segurador brasileiro. Mesmo diante de desafios macroeconômicos, o setor segurador cresceu de forma moderada, mas consistente.

Neste artigo, analisamos os principais dados que sustentam o crescimento do setor de seguros, identificar os destaques por segmento e explorar as perspectivas para os próximos meses. Além disso, o objetivo é oferecer uma visão clara, acessível e atualizada para todos que acompanham ou atuam nesse mercado em transformação.

Avanço consistente, mesmo com incertezas

Apesar da instabilidade econômica no Brasil e no exterior, o setor segurador registrou crescimento de 6% no primeiro trimestre de 2025. A arrecadação total, somando seguros, previdência, capitalização e planos de saúde, alcançou R$ 188,8 bilhões, segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Ou seja, esse avanço confirma o crescimento do setor de seguros, superando expectativas diante de um contexto desafiador.

O desempenho também pode ser observado nos pagamentos realizados. Foram R$ 131,7 bilhões pagos em indenizações, resgates, benefícios e despesas assistenciais. Isso representa um aumento de 11,4% em relação ao mesmo período de 2024.

Os números mostram que o setor está preparado para responder às demandas da sociedade. Enquanto outros segmentos sentiram mais intensamente os efeitos do câmbio, inflação e juros, o seguro manteve estabilidade. Mesmo com impacto cambial, os prêmios líquidos cresceram 2,1% em reais, totalizando R$ 93,83 bilhões até março.

Segmento de pessoas lidera arrecadação

O segmento de seguros de pessoas manteve sua força como motor do setor. No primeiro trimestre, arrecadou R$ 18,5 bilhões, apresentando crescimento de 8,3% em relação ao ano anterior. Bem como, produtos como seguro de vida, prestamista e acidentes pessoais foram os principais responsáveis por esse resultado positivo.

O seguro de vida individual teve aumento expressivo. Cresceu 12,9% no trimestre, impulsionado por uma maior conscientização sobre proteção financeira. Em paralelo, o produto de Doenças Graves teve crescimento ainda mais acentuado: 18,5%. Isso evidencia uma tendência de diversificação da proteção pessoal.

Outros produtos também cresceram, como o seguro viagem, que teve alta de 9,2%, acompanhando a retomada do turismo. A variedade de opções oferecidas pelas seguradoras responde ao perfil do novo consumidor, cada vez mais atento à previsibilidade financeira.

Do lado dos pagamentos, os benefícios pagos pelo segmento de pessoas somaram R$ 4,2 bilhões no período, um salto de 14,9% em relação a 2024. A sinistralidade elevada em produtos como prestamista (+43,6%) e vida individual (+32,5%) mostra que o seguro está sendo efetivamente acionado. Isso fortalece a percepção de valor por parte do cliente.

Previdência aberta mostra sinais de alerta

Apesar do desempenho geral positivo, nem todos os ramos apresentaram crescimento. A previdência privada aberta teve uma retração preocupante no trimestre. Os aportes somaram R$ 44,9 bilhões, o que representa uma queda nominal de 4,8% e retração real de 9,15%.

Enquanto os aportes caíram, os resgates cresceram fortemente. Chegaram a R$ 39,1 bilhões, aumento de 24,2% sobre o mesmo período do ano anterior. Com isso, a captação líquida ficou em apenas R$ 5,7 bilhões, uma redução de 63,3%. O dado acende um sinal amarelo para as seguradoras e gestores de fundos.

A alta dos resgates pode estar relacionada ao aperto financeiro das famílias. Muitos investidores têm resgatado seus recursos para cobrir despesas emergenciais. Além disso, o rendimento de produtos conservadores perdeu atratividade diante da taxa Selic elevada, que já atingia 15% ao ano em junho de 2025.

Apesar disso, o estoque total de ativos da previdência aberta continua elevado, com cerca de R$ 1,6 trilhão sob gestão. Isso representa aproximadamente 13,5% do PIB nacional. A robustez do setor permanece, mas a sustentabilidade do crescimento depende de estímulos e confiança no longo prazo.

Rentabilidade impulsionada por juros altos

O bom desempenho do setor também pode ser atribuído ao cenário de juros elevados. Com a Selic em 15%, as seguradoras ampliaram a rentabilidade de suas reservas técnicas. Esse fator contribuiu para o aumento dos lucros no início do ano.

As 50 maiores seguradoras do país registraram lucro líquido de R$ 10,65 bilhões entre janeiro e abril. Isso representa um crescimento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2024. A rentabilidade sobre prêmios chegou a 29%, superando os 26% do ano anterior.

Esse cenário favoreceu grupos como o Bradesco Seguros, que apresentou lucro líquido de R$ 4,737 bilhões no primeiro semestre. As receitas cresceram 1,8% e os pagamentos de indenizações e benefícios somaram R$ 28,4 bilhões, alta de 3,5%.

Embora positiva no curto prazo, essa rentabilidade elevada depende fortemente da manutenção dos juros altos. Uma eventual redução da Selic nos próximos trimestres pode exigir ajustes de estratégia. Será necessário equilibrar inovação, eficiência e fidelização dos segurados.

Desafios regulatórios e oportunidades digitais

O crescimento do setor de seguros vem acompanhado de novos desafios. A regulação está cada vez mais dinâmica, exigindo adaptação rápida das seguradoras. Novas normas da Susep para seguros intermitentes, digitais e inclusivos devem alterar o cenário competitivo.

Outro ponto relevante é a digitalização. O setor está migrando para soluções online, com jornadas digitais de ponta a ponta. O uso de inteligência artificial para subscrição e regulação de sinistros tem ganhado destaque. Seguradoras que apostarem em tecnologia terão vantagem competitiva.

O comportamento do consumidor também está mudando. As novas gerações valorizam autonomia, agilidade e personalização. Produtos modulares, com precificação baseada no uso, estão em alta. O seguro deve se aproximar cada vez mais do conceito de serviço contínuo.

Por outro lado, o risco de sinistros em determinadas linhas vem aumentando. Mudanças climáticas, pandemias e riscos cibernéticos exigem cobertura adequada e capacidade de adaptação. A gestão de riscos será essencial para manter a confiança do público.

Perspectivas para os próximos trimestres

Com base nos dados do primeiro trimestre, espera-se que o setor segurador continue crescendo de forma equilibrada ao longo de 2025. A tendência é de leve aceleração no segundo semestre, especialmente nos ramos de pessoas e patrimoniais.

O crescimento do setor de seguros pode ser consolidado com a expansão dos canais de distribuição. A bancassurance, o corretor digital e os marketplaces devem ganhar força. A educação financeira também será decisiva para ampliar a base de clientes.

Se a inflação recuar e a Selic for reduzida, o setor pode enfrentar reprecificação de produtos e redução da rentabilidade técnica. Por outro lado, isso estimulará o crédito e a contratação de seguros por novas faixas da população.

A agenda ESG também deve influenciar o setor. Produtos com impacto ambiental e social positivo terão mais demanda. Investidores institucionais estão cobrando posicionamento das seguradoras nesse campo. Sustentabilidade será diferencial competitivo.

Considerações finais

O primeiro trimestre de 2025 mostrou que o mercado segurador brasileiro segue resiliente e relevante. Crescimento de arrecadação, aumento de sinistros pagos e rentabilidade ampliada compõem um quadro otimista. Mesmo com desafios setoriais, como a retração da previdência aberta, o saldo é positivo.

O crescimento do setor de seguros deve continuar impulsionado por inovação, adaptação regulatória e relacionamento com o cliente. A digitalização, a segmentação de produtos e a gestão eficiente serão chaves para o sucesso. O futuro do seguro será mais próximo, personalizado e necessário do que nunca.

Se você quer saber como proteger seu patrimônio, garantir o futuro da sua família ou contratar um seguro sob medida, fale com quem entende. A Toscano Corretora de Seguros está pronta para ajudar você a fazer as melhores escolhas. Ligue para (61) 3963-4050 ou envie um e-mail para clientes@toscanoseguros.com.br.

Referências:

Susep divulga Boletim com dados do primeiro trimestre de 2025

Aportes na previdência privada chegam a R$ 44,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025

Lucro das seguradoras aumentou 12%

FenaPrevi – Notícias do Seguro – Mercado

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