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Open Insurance e PIX

Tempo de leitura: 9 minutos.

O setor de seguros brasileiro vive uma transformação profunda. A expressão Open Insurance e PIX resume esse movimento que combina tecnologia, regulação e mudança de hábitos. O cliente atual não quer esperar, nem aceitar burocracias. A princípio, o cliente deseja transparência, simplicidade e conveniência. Nesse contexto, o seguro se aproxima cada vez mais da lógica dos serviços digitais que já fazem parte da rotina financeira das pessoas.

Neste artigo, vamos explorar como essas duas forças se complementam. Vamos mostrar de que maneira transformam a aquisição, a conversão e a retenção de clientes. Também vamos apresentar os riscos e cuidados que precisam ser considerados. Nesse sentido, o objetivo é oferecer uma visão clara para quem atua como corretor de seguros ou deseja entender para onde caminha o setor.

A nova realidade do consumidor conectado

O Open Insurance surge como complemento natural do Open Finance. Ele permite que os dados de seguros sejam compartilhados com segurança, mediante consentimento do usuário. Isso dá poder ao cliente, que passa a comparar ofertas de forma mais prática. A partir daí, surgem novos modelos de negócio e oportunidades para corretores e seguradoras.

Ao mesmo tempo, o PIX se consolidou como a forma de pagamento preferida no país. Agora, com as modalidades Pix Automático e Pix Parcelado, ele ganha ainda mais relevância para o mercado segurador. Juntos, Open Insurance e PIX representam a ponte para uma jornada de contratação e gestão de seguros muito mais fluida.

Como o Open Insurance empodera clientes

A essência do Open Insurance está na ideia de consentimento. O consumidor decide se deseja compartilhar seus dados de apólices, sinistros ou histórico de pagamentos com outras empresas autorizadas. Ou seja, esse simples ato abre possibilidades antes inimagináveis. Imagine um cliente que, em segundos, permite acesso ao seu histórico e recebe cotações comparadas de diferentes seguradoras. Esse processo reduz o tempo de pesquisa, elimina etapas desnecessárias e aumenta a competitividade.

Além disso, o sistema incentiva inovação. Startups e insurtechs podem criar soluções modulares, como microsseguros de curta duração ou coberturas personalizadas para situações específicas. Por vezes, é o caso de apólices que duram apenas durante uma viagem de final de semana ou para proteger um dispositivo eletrônico por poucos meses.

Outro ponto importante é a transparência. O Open Insurance exige que as informações sejam padronizadas, claras e fáceis de entender. Em outras palavras, isso fortalece a confiança do consumidor. A partir dessa base, corretores podem atuar como consultores, ajudando clientes a interpretar ofertas e identificar a melhor opção. O papel do corretor, portanto, se valoriza, já que a intermediação passa a exigir conhecimento profundo e capacidade de análise.

O PIX como motor da conversão

O PIX revolucionou a forma de pagar contas e transferir dinheiro no Brasil. Hoje, ele já é usado por milhões de pessoas diariamente, inclusive para compras online. No universo dos seguros, o impacto é ainda mais promissor.

O Pix Automático, lançado em junho de 2025, trouxe a possibilidade de débitos recorrentes com apenas um consentimento inicial. Isso significa que prêmios mensais de seguros podem ser pagos automaticamente, sem precisar de boletos ou cartões de crédito. Ao passo que, a experiência é simples, segura e alinhada com a expectativa de quem já usa assinaturas digitais em outras áreas.

Já o Pix Parcelado, previsto para setembro de 2025, abre espaço para o pagamento de apólices anuais ou upgrades de cobertura em parcelas sem necessidade de cartão. Além disso, amplia o alcance do seguro a consumidores que antes não tinham acesso a crédito. Para o corretor, é uma oportunidade de oferecer opções mais flexíveis e inclusivas.

A combinação de Open Insurance e PIX elimina gargalos históricos. Antes, a contratação de um seguro podia envolver formulários longos e meios de pagamento restritos. Agora, em poucos minutos, o cliente cota, escolhe, paga e ativa sua apólice.

Experiência digital como diferencial competitivo

Outro dado relevante é que mais de 80% das transações bancárias no Brasil já acontecem por canais digitais. Setenta e cinco por cento delas ocorrem pelo celular. Isso significa que o cliente espera encontrar soluções de seguro no mesmo ambiente em que já resolve sua vida financeira.

Aplicativos bancários e carteiras digitais tornam-se vitrines para o setor de seguros. O cliente paga o IPTU, e logo recebe a sugestão de seguro residencial. Ele faz uma recarga de combustível, e surge a oferta de seguro auto por uso. Essa lógica de ofertas contextuais cria uma proximidade inédita com o consumidor.

Os corretores precisam se preparar para essa realidade. Estar presente em plataformas digitais não é mais diferencial, é necessidade. Ou seja, o diferencial está em como transformar a proximidade em relacionamento de longo prazo. É preciso interpretar dados, antecipar necessidades e oferecer o produto certo no momento certo. Essa abordagem aumenta a taxa de conversão e reduz o esforço de aquisição de clientes.

Personalização e confiança como moeda

A personalização é um dos pilares dessa nova fase. O uso de dados alternativos, como hábitos de consumo, mobilidade e histórico de pagamentos, permite adaptar produtos às necessidades de cada indivíduo. O cliente que trabalha de forma remota pode ter um seguro auto calculado pelo número de quilômetros percorridos. Já quem pratica esportes radicais pode ter coberturas específicas para acidentes.
No entanto, esse poder exige responsabilidade.

O compartilhamento de dados só gera valor se for acompanhado de transparência. Contudo, o cliente precisa entender por que determinada informação é solicitada e como ela será usada. Isso fortalece a confiança, que é a verdadeira moeda do setor de seguros.

Nesse ponto, o corretor desempenha papel central. Ele pode traduzir termos técnicos, explicar as vantagens e esclarecer dúvidas. Além disso, mais do que vender um produto, o corretor passa a oferecer segurança emocional. Esse é o diferencial que fideliza e transforma clientes em defensores da marca.

Inclusão e novos modelos de negócio

As cooperativas de seguros ganharam destaque em 2025 com a aprovação da Lei Complementar 213. Agora, podem atuar em quase todos os ramos do mercado privado, ampliando a concorrência e favorecendo a inclusão. Em síntese, isso abre espaço para soluções mais acessíveis, voltadas a comunidades ou grupos específicos.

Além das cooperativas, o ambiente regulatório favorece a inovação. O Sandbox Regulatório permite que startups testem modelos de negócio em ambiente controlado. Muitas delas já migraram para operação definitiva, oferecendo produtos sob medida para nichos antes ignorados. Seguros cibernéticos para pequenas empresas e coberturas climáticas para produtores rurais são exemplos concretos.

Essas novidades reforçam a importância de acompanhar tendências. Corretores que se mantêm atualizados conseguem identificar oportunidades antes da concorrência e oferecer produtos alinhados às mudanças sociais e tecnológicas.

O papel dos corretores na era digital

Embora a tecnologia seja protagonista, o corretor continua essencial. Na verdade, seu papel se fortalece em um cenário de excesso de informação. O cliente pode ter acesso a várias cotações, mas precisa de orientação para escolher a mais adequada.

O corretor que domina ferramentas digitais consegue oferecer uma experiência diferenciada. Ele pode usar comparadores integrados ao Open Insurance para apresentar opções de forma clara. Pode sugerir meios de pagamento via PIX que reduzam custos e tragam conveniência. Pode, ainda, acompanhar todo o ciclo da apólice com alertas e relatórios personalizados.

Além disso, a proximidade humana continua insubstituível. Em momentos de sinistro, por exemplo, o corretor é quem orienta e garante que o processo seja rápido e justo. Essa combinação de tecnologia e atendimento humano é a chave para o sucesso no novo cenário.

Indicadores e métricas para acompanhar

Na era digital, não basta implementar ferramentas, é preciso medir resultados. Alguns indicadores se tornam essenciais para avaliar a eficiência das estratégias. A taxa de conversão de cotações em apólices é um dos principais. É importante analisar também a taxa de consentimento no Open Insurance, ou seja, quantos clientes aceitam compartilhar dados.

Outro indicador relevante é a adesão ao Pix Automático ou Pix Parcelado. Isso mostra se a jornada de pagamento está sendo bem recebida. No pós-venda, o tempo médio de liquidação de sinistros se torna crítico. A possibilidade de pagamento via PIX em minutos pode ser um diferencial competitivo.

O NPS, indicador de satisfação do cliente, ajuda a medir a percepção da experiência oferecida. Monitorar esses números permite ajustes rápidos e garante alinhamento às expectativas do consumidor.

Desafios e pontos de atenção

Apesar das oportunidades, também existem riscos. O primeiro deles é a segurança cibernética. O Banco Central já reforçou as exigências para instituições financeiras e de pagamento após o aumento de ataques digitais. Isso significa que seguradoras e corretores precisam investir em sistemas robustos de proteção de dados.

Outro desafio é a gestão do consentimento. O cliente precisa ter clareza sobre como autorizar, pausar ou revogar o compartilhamento de informações. Qualquer falha nesse processo pode gerar desconfiança e prejudicar a reputação da empresa.

Além disso, a expectativa de transparência exige cuidado na comunicação. Não basta oferecer preços competitivos, é preciso detalhar coberturas, exclusões e limites de forma compreensível. O consumidor digital não aceita surpresas negativas.

Por fim, a adaptação cultural é um ponto importante. Muitos profissionais do setor ainda estão acostumados a processos tradicionais. Investir em capacitação e mudança de mentalidade é essencial para acompanhar o ritmo das transformações.

O futuro do seguro digital no Brasil

Ao observar o cenário, fica claro que estamos apenas no início. A integração entre Open Insurance e PIX tende a evoluir, trazendo experiências ainda mais fluidas. A inteligência artificial deve aprofundar a personalização, sugerindo coberturas em tempo real com base em comportamentos observados. O uso de dispositivos conectados, como carros inteligentes e wearables, ampliará a coleta de dados e permitirá precificação dinâmica.

No entanto, a essência permanece a mesma: oferecer proteção. A tecnologia deve ser vista como meio, não como fim. O cliente busca segurança para sua vida, patrimônio e família. Cabe às seguradoras e corretores entregar isso com clareza, eficiência e empatia.

O futuro do setor segurador brasileiro é promissor. Crescimento acima de 10% ao ano, maior participação no PIB e aumento da inclusão digital são indicativos positivos. Quem souber alinhar inovação, confiança e atendimento humano estará na vanguarda desse movimento.

Conclusão

O encontro entre Open Insurance e PIX representa a síntese do novo mercado de seguros no Brasil. Transparência, conveniência, personalização e inclusão estão no centro dessa transformação. Para corretores, seguradoras e clientes, abre-se uma era de possibilidades. A jornada de contratar e pagar seguros nunca foi tão simples. O desafio agora é aproveitar essa oportunidade, inovar com responsabilidade e manter a confiança como valor inegociável.

Se você deseja entender melhor como aproveitar todas as vantagens do Open Insurance e PIX para proteger sua família, seu patrimônio ou sua empresa, conte com a experiência da Toscano Corretora de Seguros. Nossa equipe está pronta para esclarecer dúvidas, oferecer a solução mais adequada ao seu perfil e garantir uma jornada simples e transparente. Fale agora mesmo pelo telefone (61) 3963-4050 ou escreva para clientes@toscanoseguros.com.br e descubra como o futuro dos seguros pode começar hoje mesmo para você.

Referências:

SUSEP – Open Insurance

Susep aprova Plano de Regulação para 2025

FEBRABAN – 82% das transações bancárias dos brasileiros são feitas pelos canais digitais, revela pesquisa

Reuters – Brazil’s central bank enhances security of the financial system (em Inglês)

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